quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ah.... Saravá.


"Estava na beira do rio sem poder atravessar, chamei pelo caboclo, Caboclo Tupinambá. "

Hoje me peguei pensando em minha caminhada pela Umbanda. De quantas casas entrei e saí. De quantos tocos eu sentei chorando, que quantas vezes eu percebi que a casa em que eu estava já não acalentava meu coração.
Muitas vezes senti que não estava fazendo a diferença ali dentro.
Que minha presença era insignificante perante as entidades que estavam trabalhando na casa; 
Depois de algum tempo percebi que isto era somente o meu ego, por ver entidades trabalhando tão belamente.
Me lembrei de quantas vezes já chorei no toco do Seu Tupinambá, e de quantas vezes pedi perdão pelas burradas que eu fazia.
E mais uma vez ele veio me iluminar, e nesta ultima consulta ele me lembrou novamente que a única coisa que destrói um médium e sua vaidade.
É a vaidade em se achar o maior, o melhor.

Lembreme-nos que somos apenas instrumentos nas mãos das entidades.
Estamos em uma casa para fazer o bem "sem olhar a quem", literalmente.

Saravá ao Sr. Tupinambá!

30/10/13